Quando Dr. Lloyd-Jones pregou estes 25 sermões sobre 2 Pedro (outubro de 1946 a março de 1947) comparativamente poucas pessoas perceberam o significado do seu longo alcance. O ministro da Capela de Westminster estava propondo reerguer uma congregação sobre bases estranhamente incomuns na Grã-Bretanha pós-guerra. A forma que o sermão tomou – pregação autoritativa e expositiva – e ainda mais, o conteúdo dele, foram contra as tendências prevalecentes. J. I. Packer, um dos seus ouvintes mais jovens no fim da década de 1940, escreve: “Nunca tinha ouvido pregação igual e fiquei eletrificado. Tudo que sei a respeito da pregação, posso dizer honestamente, eu aprendi “do Doutor”. Jamais ouvi outro pregador com tanto de Deus nele”. O conteúdo deste volume é seu principal motivo para sua publicação. Mas como um registro da primeira série extensiva de sermões por Dr. Lloyd-Jones sobre um livro das Escrituras, encontramos nele algo de interesse especial. Com um tratamento que é mais abrangente e menos detalhado do que normalmente faz (intencionalmente ele não expõe todo versículo), seus ouvintes foram introduzidos à pregação expositiva. Agora, impressos, os seus sermões sobre 2 Pedro providenciarão para outros uma introdução a um tipo de leitura que é capaz de, sob Deus, fortalecer cristãos e igrejas em toda parte do mundo.
A Epístola aos Romanos é a mais fundamental e básica Epístola no Novo Testamento relativa à fé cristã – especialmente o primeiro capítulo. Daí o Dr. Lloyd-Jones dar-lhe maior ênfase e dedicar-lhe mais pensamento. Ele viu o capítulo um como a suprema demonstração pela necessidade do evangelho, o anúncio de verdades divinas dignas da atenção do mundo inteiro.
Por que deve o leitor moderno considerar os primeiros capítulos de Atos dos Apóstolos? Dr. Lloyd-Jones responde: “A fim de descobrir o que é a Igreja Cristã, qual é sua mensagem e o que ela foi destinada a fazer neste mundo”.
E a vida do homem (é) solitária, pobre, sórdida, brutal e curta”, escreveu Thomas Hobbes em Leviathan. Os cristãos não podem escapar dos altos e baixos da vida, e um dos vultos mais cientes disso foi o apóstolo Paulo. Quando escreveu aos membros da igreja que ele tinha ajudado a estabelecer em Filipos, estava sofrendo encarceramento, provavelmente com a execução não muito distante.