Raramente no curso da história da Igreja Cristã aquela pregação, que influenciou aqueles que a ouviram quando originalmente proferida, tem obtido uma importância histórica ao ser impressa. Alguns pregadores já desfrutaram dessa distinção, porém casos semelhantes têm sido tão escassos nos dias atuais que quando Dr. Lloyd-Jones pregou sobre Romanos no centro de Londres, de 1955 a 1968, poucas pessoas imaginavam que uma série de volumes estava sendo formada que iria, em anos posteriores, se ajuntar aos grandes clássicos cristãos. Este volume segue os outros na série, já publicados, os quais têm sido avaliados e resenhados por muitos na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos da América. A grande aceitação deles comprova o poder que ainda reside nas doutrinas que sacudiram o paganismo do mundo grego e do mundo romano.
Nestes sermões constatamos que as verdades expressas pelo apóstolo Paulo não somente constituem uma conclusão apropriada também para os capítulos precedentes, mas além disso são uma chave interpretativa para o passado e o futuro. Elas explicam a história de Israel no Antigo Testamento e a dos judeus e da igreja no Novo Testamento, enquanto antecipam o futuro do povo judaico na igreja cristã.
Romanos - vol. 11 - Para a Glória de Deus (nova edição)
Por que deve o leitor moderno considerar os primeiros capítulos de Atos dos Apóstolos? Dr. Lloyd-Jones responde: “A fim de descobrir o que é a Igreja Cristã, qual é sua mensagem e o que ela foi destinada a fazer neste mundo”.
Os sermões sobre este primeiro capítulo de Efésios, iniciados na Capela de Westminster aos domingos de manhã no outono de 1954, evidenciam ser o ponto inicial do tratamento prolongado que o autor deu a vários livros do Novo Testamento. A esta altura o Dr. Lloyd-Jones já tinha 25 anos do ministério pastoral, e suas convicções sobre como se deve ensinar as Escrituras estavam plenamente amadurecidas. Os sermões sobre Efésios foram, portanto, em certo sentido, um novo ponto de partida. A aérie sobre Romanos viria a seguir em 1955.
E a vida do homem (é) solitária, pobre, sórdida, brutal e curta”, escreveu Thomas Hobbes em Leviathan. Os cristãos não podem escapar dos altos e baixos da vida, e um dos vultos mais cientes disso foi o apóstolo Paulo. Quando escreveu aos membros da igreja que ele tinha ajudado a estabelecer em Filipos, estava sofrendo encarceramento, provavelmente com a execução não muito distante.